A pandemia do Coronavírus não é nem um pouco fácil de ser gerenciada pelas lideranças políticas. Por ser um vírus altamente transmissível, e que pode matar, a COVID-19 colocou as maiores nações do mundo em graves crises econômicas. E como você deve saber, o Brasil está entre essas nações. Mas não apenas isso, estamos também entre as nações com líderes que não souberam lidar com a pandemia de forma adequada.

Deveeríamos inserir o EUA nessa lista? Talvez sim. Mas achamos injusto, visto que desde que Joe Biden assumiu o poder, os Estados Unidos tem vacinado em massa a sua população e consequentemente, demonstrado uma queda nos casos de COVID-19. Confira abaixo o gráfico com os casos de hospitalizações no país.

Fonte: Google.
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Comparação com o Brasil:
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Os 3 piores países do mundo no combate à pandemia

Índia

Fonte: http://en.kremlin.ru/events/president/news/55001/
Fonte: http://en.kremlin.ru/events/president/news/55001/

Atualmente a Índia é o novo epicentro da pandemia global, registrando cerca de 400.000 novos casos por dia até no mês de maio. E para além dos assustadores números, quem está na Índia vê o verdadeiro caos. Os doentes pela COVID-19 estão morrendo nos hospitais porque falta oxigênio. Além disso a Índia não conta com um sistema de saúde gratuíto como o SUS, e sendo assim, os doentes não são atendido em clínicas que não têm leitos gratuitos. E os índios culpam um homem pela tragédia do país: o primeiro-ministro Narendra Modi.

Em janeiro de 2021, Modi declarou em um fórum global que a Índia havia "salvado a humanidade contendo o coronavírus efetivamente. Em março, o ministro da saúde do país disse que a pandemia estava chegando ao fim. E naquele momento a COVID-19 estava apenas ganhando mais força na Índia e no mundo - mas o governo fez pouco caso para possíveis contingências, como o surgimento de uma variante mais mortal e contagiosa.

Assim como nosso presidente Jair Bolsonaro, Modi e outros membros do governo faziam comícios de campanha ao ar livre antes das eleições de abril. Poucos participantes usavam máscaras. Modi também permitiu um festival religioso que atrai milhões de pessoas de janeiro a março. As autoridades de saúde pública agora acreditam que o festival pode ter sido um evento super-difundido e foi "um enorme erro".

Como Modi destacou seus sucessos no ano passado, a Índia - maior fabricante de vacinas do mundo - enviou mais de 10 milhões de doses de vacinas para países vizinhos. No entanto, apenas 1,9% dos 1,3 bilhões de pessoas da Índia tinham sido totalmente vacinados contra a COVID-19 no início de maio.

Brasil

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil.

Desde o começo da pandemia o presidente brasileiro se posicionou sempre minimizando a COVID-19. Já ouvimos em pronunciamento em rede nacional da boca de nosso líder que o coronavírus era apenas "uma gripezinha" e que ele, por seu histórico de atléta, não sofreria com o vírus.

Para além disso, o presidente Jair Bolsonaro usou seus poderes constitucionais para interferir em questões administrativas do Ministério da Saúde, como protocolos clínicos, divulgação de dados e aquisição de vacinas. Ele também vetou a legislação para o uso de máscaras em locais religiosos.

O governo feredal também tentou obstruir os esforços dos governos estaduais para promover o distanciamento social e usou seu poder de decreto para permitir que muitas empresas permanecessem abertas como "essenciais", incluindo spas e academias. Bolsonaro também promoveu o uso de medicamentos não comprovados como a hidroxicloroquina para tratar pacientes com a COVID-19 e até como uso precativo.

Por fim, Bolsonaro usou seu perfil público como presidente em redes sociais para alimentar o debate em torno da crise do coronavírus, promovendo um falso dilema entre a catástrofe econômica e distanciamento social e deturpação da ciência. Ele culpou os governos estaduais brasileiros, a China e a Organização Mundial da Saúde pela crise da COVID-19, e nunca assumiu a responsabilidade pela gestão do surto do Brasil.

Em dezembro, Bolsonaro declarou que não tomaria a vacina por causa de efeitos colaterais. "Se você quiser se transformar em um jacaré, é problema seu". A má gestão pandêmica de Bolsonaro criou conflitos dentro do próprio governo. O Brasil passou teve quatro ministros da saúde em menos de um ano. O surto descontrolado no Brasil deu origem a várias novas variantes do coronavírus, incluindo a variante P.1, mais contagiosa.

México

Foto: Agencia de Noticias ANDES.
Foto: Agencia de Noticias ANDES.

Com uma taxa de mortalidade de 9,2%, o México tem a maior taxa de letalidade do mundo. Uma combinação de fatores contribuiu para os surtos prolongados e extremos do MÉXICO. E a liderança nacional é uma delas.

Durante toda a pandemia, o presidente mexicano Andrés Manuel López Obrador procurou minimizar a gravidade da situação. No início, ele resistiu aos apelos para decretar o lockdown e continuou realizando comícios em todo o país, além de se recusar a usar máscara.

López Obrador aumentou ligeiramente os gastos relacionados à saúde durante a pandemia. Especialistas disseram que os orçamentos hospitalares são insuficientes para a enorme tarefa enfrentada por eles.

Mesmo antes da pandemia estourar, a política de extrema austeridade fiscal de López Obrador - no poder desde 2018 - dificultou muito o enfrentamento de uma crise de saúde, limitando significativamente a ajuda financeira às vítimas e até mesmo aos cidadãos e empresas.

Isso, por sua vez, agravou o choque econômico causado pela pandemia no México, alimentando a necessidade de manter a economia aberta durante todo o ano passado, bem na feroz segunda onda de inverno. Com isso outro confinamento tornou-se inevitável. O México fechou novamente em dezembro de 2020.

Hoje, o uso de máscaras aumentou, e o México vacinou totalmente 10% de sua população, em comparação com 1% na vizinha Guatemala.