Para ser atriz ou ator, é preciso ter um grande dom, pois a capacidade de interpretar diversos personagens diferentes é para poucos. Qualquer um pode tentar atuar em um filme, mas só as grandes atrizes e atores conseguem incorporar seus personagens com perfeição. Com essas atuações espetaculares, esses profissionais acabam se tornando ídolos e entrando para a história. Indo direto ao assunto, neste artigo falaremos sobre as atrizes do cinema, que ficaram marcadas na história por seus papéis impressionantes. Muitas delas se destacam por conseguirem interpretar diversos papéis de forma brilhando, incorporando a personagem. Mais abaixo, confira as 10 maiores atrizes de todos os tempos.
As 10 maiores atrizes de todos os tempos
10. Isabelle Huppert
A atriz francesa Isabelle Huppert foi indicada 50 vezes para diferentes reconhecimentos internacionais e ganhou mais de 100 prêmios. Sua carreira já dura quase 50 anos e consiste em mais de 100 filmes. Ela é reconhecida como a atriz com maior número de participações no Festival de Cannes com mais indicações no Cesar Awards. Huppert é uma das atrizes com o maior reconhecimento de muitas gerações até os dias atuais.
Huppert estrelou alguns dos melhores filmes da história ao longo de várias décadas. Na década de 1970, ela personificou Jacquelyn em "Les Valseuses" (1974); Rose em "Le juge et l'assassin" (1976); Pome em "La Dentelliere" (1978), Violette Noziére no filme de mesmo nome (1978) e Anne Brontë em "The Sisters Brontë" (1979). Huppert interpretou o personagem principal no aclamado filme de Michael Haneke, "La Pianiste" (2001). Mais recentemente, ela apareceu em "Elle" (2016), pela qual recebeu sua primeira indicação ao Oscar.
9. Anna Karina
Apesar de não ter um grande número de premiações como as outras atrizes que figuram nossa lista, Anna Karina realmente tem uma carreira marcante. A atriz nasceu na Dinamarca e mudou-se para Paris, onde conheceu o cineasta Jean-Luc Godard em 1959.
Seu relacionamento com Godard foi fundamental para que sua carreira engrenasse na década de 1960. Durante essa década, Anna Karina desempenhou vários papéis de destaque em filmes como "Uma Mulher é uma Mulher" (1961) interpretando a personagem Angela, papel pelo qual ganhou o Urso de Prata no Festival de Berlim. Ela também apareceu em "Pierrot le Fou" (1965) como Marianne Renoir e Natacha em "Alphaville" no mesmo ano.
Embora a carreira de Karina estivesse profundamente relacionada à de Godard no começo, ambos se distanciaram e Karina encontrou novos projetos. Ela apareceu em alguns filmes de Jacques Rivette e, em 1967, personificou Marie Cardona como personagem principal, juntamente com Marcello Mastroianni, em "O Estranho", de Luchino Visconti. A atriz também apareceu em filmes dirigidos por Werner Fassbinder e Ingmar Bergman.
8. Giulietta Masina
Giulietta Masina nasceu na Itália e se tornou uma das atrizes mais reverenciadas, não apenas na Itália, mas na Europa toda. Foram suas colaborações com o marido Federico Fellini que conquistaram seu reconhecimento internacional. Com o filme "Noites de Cabiria" (1957), ela foi indicada ao BAFTAs e ganhou cinco prêmios, incluindo Melhor Atriz no Festival de Cannes, Globo de Ouro, Fita de Prata, Prêmio Zulueta e Prêmio de Melhor Atriz de Sant Jordi.
"Nights of Cabiria" é considerado o melhor trabalho da atriz italiana, mas também teve sucesso com "Ginger e Fred" (1986), onde tocou (com Marcello Mastroianni) um casal que imita Fred Astaire e Ginger Rogers. Ela também fez uma performance maravilhosa como Gelsomina em "La Strada" (1954), um papel que exigia que Masina interpretasse uma garota gentil e inocente, um papel que ela transcenderia durante sua carreira.
7. Setsuko Hara
Esta incrível atriz japonesa já atuou em quase 100 filmes, entre esses filmes, estiveram grandes obras de mestres japoneses como Yasujirō Ozu e Mikio Naruse, e até Akira Kurosawa. Setsuko Hara se tornou um símbolo da era de ouro japonesa do cinema, mesmo que não ganhasse reconhecimento internacional e reduzisse os fãs de seu trabalho. Assim como os filmes de Ozu, as performances de Hara são extremamente difíceis de entender para o público ocidental.
O auge de sua carreira foi provavelmente na Trilogia Noriko de Ozu, consistindo em "Final da Primavera" (1949), "Início do Verão" (1951) e "Tokyo Story" (1953). Nesses três filmes, ela interpretou o papel de Noriko, mas os personagens que interpretou não eram exatamente os mesmos. Nesta trilogia, a capacidade de Hara de demonstrar emoções sutis e bondade é vista no mais alto nível.
6. Meryl Streep
A carreira da icônica atriz americana Meryl Streep é uma das trajetórias mais premiadas e incríveis da história do cinema. Ela ganhou três Oscars ("Kramer vs. Kramer" em 1980, "A Escolha de Sofia" em 1982 e "A Dama de Ferro" em 2011) o que não é pouca coisa, pois ela foi nomeada nada menos que 17 vezes para este prêmio.
Entre BAFTAs, Emmys e muitas outras distinções, ela reuniu mais de 150 prêmios e 350 indicações. A carreira de Streep consiste em quase 50 anos de atuação desde o início da icônica década do cinema dos anos 1970 ("A Playboy de Sevilha" em 1971) até hoje, onde permanece ativa.
Streep ocupa um lugar privilegiado em Hollywood por muitas gerações, representando papéis tão diversos quanto Francesca Johnson em "As Pontes de Madison" (1955) e Miranda Priestly em "O Diabo Veste Prada" (2006).
5. Bibi Andersson
A atriz sueca Bibi Andersson iniciou sua carreira nas melhores escolas de artes dramáticas da Suécia. Foi no teatro que ela conheceu Ingmar Bergman, com quem colaborou em alguns dos filmes mais emblemáticos da história e, ao mesmo tempo, eles apareceram na cena teatral de Estocolmo. Sua carreira como atriz foi reconhecida principalmente na Alemanha (Festival Internacional de Cinema de Berlim), França (Festival de Cannes) e Grã-Bretanha (prêmios BAFTA), onde foi premiada por seu trabalho em filmes suecos.
Andersson também trabalhou com o cineasta americano John Huston e já apareceu em filmes argentinos. Atualmente, ela trabalha principalmente em teatro. O destaque de sua carreira é considerado seus papéis nos filmes de Bergman nos anos 50 e 60; seu papel como Alma em "Persona" (1966) é um dos papéis mais exigentes na história do cinema, pois sua identidade é lentamente transformada devido à sua interação com uma mulher que decidiu permanecer completamente em silêncio (Liv Ullmann).
4. Liv Ullmann
Liv Ullmann já apareceu em nove filmes de Ingmar Bergman, filmes considerados entre os melhores de todos os diretores suecos. Entre esses filmes estão "Cries and Whispers" (1972); "Autumn Sonata" (1978), onde compartilhou a tela com Ingrid Bergman; e o complexo "Persona" (1966), onde desempenhou o papel exigente de uma mulher que decidiu parar de falar devido a um segredo que só ela conhece. Ullmann também apareceu em "Cenas de um casamento" (lançado nos cinemas em 1974), onde se tornou internacionalmente conhecida devido ao sucesso comercial do filme.
Ullmann teve uma carreira de sucesso na Noruega como atriz de teatro antes de aparecer nos filmes de Bergman. Após suas colaborações com Bergman, tornou-se cineasta e escritora ainda trabalhando. A carreira de Ullmann foi premiada internacionalmente no Oscar, Globo de Ouro, Festival de Cannes e muitas outras indicações. Ela se tornou uma das maiores atrizes da história do cinema ao representar personagens emocionalmente complexos e exigentes.
3. Ingrid Bergman
A vencedora de três Oscars e cinco Globos de Ouro, Ingrid Bergman trabalhou com os melhores cineastas, não apenas em Hollywood, mas no cinema mundial, trabalhando com diretores como Victor Fleming, Roberto Rossellini e Ingmar Bergman. Ela desenvolveu sua carreira em cinco idiomas (sueco, francês, alemão, inglês e italiano). Além disso, a atriz estrelou o icônico filme "Casablanca" (1942) e seu trabalho foi reconhecido internacionalmente.
Com "Gaslight" (1944), ela ganhou seu primeiro Oscar, além do Globo de Ouro e do NBR Award. Ela foi premiada novamente em 1957 por seu papel em "Anastasia" (1956), também ganhando o Globo de Ouro e o NYFCC Award. Finalmente, ela ganhou seu terceiro Oscar por seu papel em "Assassinato no Expresso do Oriente" (1975), também vencendo o BAFTA.
2. Bette Davis
Uma das maiores estrelas da Era de Ouro de Hollywood, Bette Davis foi selecionada como a segunda maior atriz de todos os tempos pelo American Film Institute. Nascida em Massachusetts, Davis iniciou sua carreira na Broadway.
A atriz começou a aparecer em filmes em 1930 e foi nessa mesma década que se tornaria um lugar para si mesma como uma das melhores atrizes de Hollywood. Ela ganhou dois Oscars por seus papéis principais, em 1936 por Joyce Heath em "Dangerous" e em 1939 como Julie Marsden em "Jezebel". Ela também foi indicada nove vezes ao Oscar nas décadas seguintes.
1. Katharine Hepburn
A vencedora de quatro Oscars de Melhor Atriz (o primeiro em 1933 por "Morning Glory", os dois seguintes na década de 1960 e o último em 1981 por "On the Golden Pond") e com 8 indicações, Katharine Hepburn é considerada a maior atriz da história do cinema pelo American Film Institute.
Hepburn era conhecida pela grande variedade de personagens que interpretava, passando de filmes densos baseados em clássicos da literatura a comédias loucas. Hepburn moldou a imagem de uma mulher moderna americana ao desafiar as expectativas que tinha sobre si mesma.
Hepburn iniciou sua carreira como atriz de cinema em 1932 (com "A Bill of Divorcement") que duraria mais de 60 anos. Ela apareceu regularmente em filmes baseados em Shakespeare. A atriz enfrentou dificuldades no início de sua carreira (após seu primeiro Oscar), mas voltou com Metro-Goldwyn-Mayer e Spencer Tracy, com quem ele produziria nove filmes de sucesso comercial e crítico.
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