Um continente que abrange os dois hemisférios, a África foi o lar de algumas das civilizações mais antigas do mundo, e hoje tem algumas das nações que mais crescem. O continente africano muitas vezes nos remete à pobreza, e não é para menos, afinal, lá se encontram 75% dos países mais pobres do mundo, incluindo Zimbábue, Libéria e Etiópia. Aqui vamos ver 10 fatos sobre a pobreza na África.
10 Fatos sobre a pobreza na África Subsaariana
1. Os 10 países com maior proporção de extrema pobreza estão na África Subsaariana
Pobreza extrema é definida como viver com US$ 1,25 ou menos por dia. Em 2010, 414 milhões de pessoas viviam em extrema pobreza na África Subsaariana. De acordo com o Banco Mundial, aqueles que viviam com US$ 1,25 por dia representavam 48,5% da população da região em 2010. A África é de longe o continente mais pobre do planeta, com 28 dos países mais pobres do mundo.
2. 30% da população da África Subsaariana está desnutrida
As Nações Unidas estimam que 239 milhões de pessoas (cerca de 30% da população) na África Subsaariana passavam fome em 2010. Esta é a maior porcentagem de qualquer região do mundo. Além disso, o Projeto do Milênio das Nações Unidas relatou que mais de 40 por cento de todos os africanos não conseguem obter alimentos suficientes para a sua sobrevivência.3. 600 milhões de pessoas sem luz
A Organização Mundial de Saúde (OMS) diz que na África Subsaariana, mais de 600 milhões de pessoas não tem nenhuma energia elétrica e vivem no escuro. Como resultado, um número impressionante de 80% da população depende de produtos de biomassa, como madeira, carvão e esterco para cozinhar.4. 37% da população sem acesso à água potável mora na África Subsaariana
Cerca de 738 milhões de pessoas em todo o mundo têm acesso a água potável, e desses, 37% vivem na África Subsaariana. A pobreza na África resulta em mais de 500 milhões de pessoas sofrendo de doenças transmitidas pela água. De acordo com o Projeto do Milênio da ONU, mais de 50% dos africanos sofrem com doenças como cólera.5. 40% de analfabetos
Dois em cada cinco adultos africanos são analfabetos. Embora o número de escolas do continente esteja aumentando, a qualidade do ensino e a frequência geral ainda estão baixas devido à violência local e opressão de gênero.6. Menos de 20 por cento das mulheres africanas têm acesso à educação
Mulheres africanas sem educação têm duas vezes mais probabilidade de contrair AIDS e 50% menos probabilidade de imunizar seus filhos. Enquanto isso, os filhos de mulheres africanas com pelo menos cinco anos de escolaridade têm 40% mais chances de sobrevivência.
7. As gravidas africanas tem mais chances de morrer
As mulheres na África Subsaariana têm mais de 230 vezes mais probabilidade de morrer durante a gravidez ou o parto do que as mulheres norte-americanas, por exemplo. Aproximadamente 1 em cada 16 mulheres que vivem na África Subsaariana morre durante o processo gestacional, o que nos Estados Unidos, é de 1 em cada 4.000 mulheres. Mais de um milhão de pessoas, a maioria crianças com menos de cinco anos, morrem todos os anos de malária no mundo. As mortes por malária somente na África respondem por 90% de todas as mortes por malária no planeta. Além disso, 80% dessas vítimas são crianças africanas. O Projeto do Milênio da ONU calculou que uma criança morre de malária na África a cada 30 segundos, sendo cerca de 3.000 mortes por dia. A pobreza infantil é mais do que apenas um problema financeiro. Para as crianças, pobreza significa serem privadas de aspectos cruciais de suas vidas, como nutrição, saúde, água, educação ou abrigo. A UNICEF estima que 2 em cada 3 crianças em 30 países ao sul do Saara sofrem duas ou mais privações de seus direitos. Cerca de 46% das pessoas que vivem na pobreza são crianças com menos de 14 anos. Mesmo crianças e jovens adultos na força de trabalho com idade entre 15 e 24 anos têm duas vezes mais chances de acabar vivendo abaixo da linha de pobreza global do que adultos empregados. Em 2013, 385 milhões de crianças viviam em extrema pobreza em todo o mundo, de acordo com um relatório de 2016 da UNICEF. As crianças correm maior risco nas regiões rurais e em países passando por conflitos violentos e instabilidade política.8. 90% das mortes por malária são na África
9. 247 milhões de crianças estão privadas de seus direitos básicos na África Subsaariana
10. A pobreza extrema afeta mais as crianças
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