10 curiosidades incríveis sobre o faraó Tutancâmon

A humanidade já viu vários líderes com traços de personalidade significativos. Reconhecemos alguns deles como perseguidores implacáveis, enquanto outros foram os maiores contribuintes das civilizações humanas. Tutankhamon foi um líder que governou o Novo Reino de Egito entre 1332-1323 aC, durante o período conhecido como a 18 ª dinastia. Mas muitos não sabem alguns fatos curiosos sobre este Rei, como suas táticas de governo e comportamentos pessoais.

É por isso que reunimos 10 fatos interessantes sobre Tutancâmon, para que você pudesse formular seu próprio julgamento sobre ele.

10 curiosidades incríveis sobre o faraó Tutancâmon

Tutankhamon (ou Tutancâmon) governou o Egito por menos de uma década, e qualquer registro de seu reinado foi apagado após sua morte. Por milhares de anos, parecia que seu legado havia se perdido. Foi somente depois da descoberta de sua tumba, em 1922, que ele se tornou o egípcio mais famoso da história.

Aqui estão dez fatos importantes sobre a vida do 'menino rei'.

1. Seu nome original não era Tutankhamon

Tutankhamon foi originalmente chamado de Tutankhaten. Este nome, que significa literalmente "imagem viva de Aton", refletia o fato de que os pais de Tutankhaten adoravam um deus solar conhecido como "Aton".

Depois de alguns anos no trono, o jovem rei mudou de religião, abandonou Aton e começou a adorar o deus Amon [que era reverenciado como rei dos deuses]. Isso fez com que ele mudasse seu nome para Tutankhamon, ou "imagem viva de Amon".

Tutancâmon não era, entretanto, o nome pelo qual seu povo o conhecia. Como todos os reis do Egito, Tutancâmon tinha cinco nomes reais. Estas tomaram a forma de frases curtas que delinearam o foco de seu reinado. Oficialmente, ele era:

(1) Nome de Horus: Imagem de nascimentos
(2) Nome de Duas Senhoras: Bela das leis que subjuga as Duas Terras / que faz conteúdo todos os deuses
(3) Nome de Hórus Dourado: Elevado de aparências para o deus / seu pai Re
(4 ) Prenomen: Nebkheperure
(5) Nomen: Tutankhamon

Seus dois últimos nomes, hoje conhecidos como prenomen e nomen, são os nomes que vemos escritos em cartelas (laços ovais) em seus monumentos. Nós o conhecemos por seu nome, Tutankhamon. Seu povo, porém, o conhecia por seu prenome, Nebkheperure, que se traduz literalmente como "[o deus do sol] Re é o senhor das manifestações".

2. Tutankhamon se casou com sua meia-irmã

Acredita-se que o príncipe Toutankhaton ascendeu ao trono por volta dos oito ou nove anos, e no início de seu reinado ele se casou com sua meia-irmã, a princesa Ankhesenamon (originalmente chamada de Ankhesenpaaton), filha de Akhenaton e Nefertiti.

Tutankhamon e Ankhesenamon foram os únicos filhos sobreviventes da família real de Akhenaton. Embora "casamentos" entre crianças fossem atestados na família real, isso não significa que esse tipo de casamento incestuoso fosse comuns na Décima Oitava Dinastia, como às vezes se acredita.

Embora pouco se saiba sobre a vida cotidiana do jovem casal real, eles viviam principalmente em Memphis (sul do Cairo) e tinham duas filhas, que morreram ao nascer e foram enterradas com o pai no Vale dos Reis.
A rainha Ankhesenamon viveu depois que seu marido faleceu, mas seu destino depois disso é desconhecido.

Portanto, a data de sua morte permanece um mistério, assim como seu local de sepultamento. Atualmente, há uma escavação em andamento no Vale dos Macacos, perto do Vale dos Reis, para tentar encontrar o local de sua sepultura.

3. Tutancâmon pode ter sido assassinado

O corpo de Tutankhamon sofreu danos em vários estágios - imediatamente antes ou imediatamente após a morte, durante o processo de mumificação curiosamente apressado, dentro da tumba (onde uma reação química causou o incêndio em seu caixão), e ao ser extraído do caixão.

Danos óbvios no peito e nas pernas de Tutancâmon sugerem um acidente - talvez um acidente de carruagem ou de caça, ou morte em campo de batalha. Mas há a possibilidade de que Tutankhamon tenha sido assassinado.

4. Ele foi enterrado em um caixão de segunda mão

A múmia de Tutancâmon estava dentro de um ninho de três caixões dourados, que se encaixavam confortavelmente um dentro do outro. Durante o ritual do funeral, os caixões combinados foram colocados em um sarcófago de pedra retangular.

Infelizmente, o caixão externo provou ser um pouco grande demais, e seus dedos do pé espreitaram por cima da borda do sarcófago, impedindo que a tampa fechasse. Os carpinteiros foram chamados rapidamente e os dedos do pé foram cortados. Mais de 3.000 anos depois, Howard Carter encontraria os fragmentos na base do sarcófago.

Todos os três caixões de Tutankhamon eram semelhantes em estilo: eles eram "antropóides", ou caixões em forma humana, moldados para se parecer com o deus dos mortos, Osíris, deitado de costas e segurando o cajado e o mangual em seus braços cruzados.

Mas o caixão do meio tinha um estilo ligeiramente diferente, e ele não se parecia com os outros dois caixões. Nem se parecia com a máscara mortuária de Tutankhamon. Muitos egiptólogos acreditam agora que este caixão do meio - junto com alguns dos outros pertences de Tutankhamon - foi originalmente feito para o misterioso "Neferneferuaton" - um indivíduo enigmático cujo nome está registrado em inscrições, e que pode ter sido o predecessor imediato de Tutankhamon. Não se sabe o que aconteceu com Neferneferuaton, nem como Tutancâmon foi enterrado em seu caixão.

5. A tumba incluía 5.000 itens

Alguns desses itens eram feitos de ouro maciço. A maioria das pessoas deseja saber o valor total dos artefatos encontrados em sua tumba. No entanto, ninguém pode estimá-lo com precisão. Isso ocorre principalmente porque cada objeto dá um vislumbre de uma vida que existiu há 3.200 anos atrás, o que não tem preço.

6. Tutankhamon pode ter sido deficiente físico

Essas afirmações começaram a surgir quando o grupo de cientistas estudou a múmia de Tutancâmon e encontrou vestígios de uma rara doença óssea em seu pé esquerdo. Além disso, os historiadores encontraram várias bengalas em seu túmulo. Sabemos com certeza que Tutancâmon não envelheceu para usar essas bengalas. Ele morreu quando era adolescente.

7. O coração de Tutankhamon não está no corpo

Os antigos egípcios acreditavam que era possível viver novamente após a morte, mas pensavam que isso só poderia ser alcançado se o corpo fosse preservado em condições de vida. Isso os levou a desenvolver a ciência da mumificação artificial.

Essencialmente, a mumificação envolvia a dessecação do corpo em sal de natrão e, em seguida, envolvê-lo em várias camadas de ataduras para preservar uma forma natural. Os órgãos internos do corpo foram removidos no início do processo de mumificação e preservados separadamente.

O cérebro, sua função então desconhecida, foi simplesmente jogado fora, e o coração, em vez do cérebro, era considerado o órgão do raciocínio. Como tal, o coração seria necessário na vida após a morte. Portanto, foi deixado no lugar e, se removido acidentalmente, imediatamente costurado de volta, embora nem sempre em seu local original.

Tutancâmon, entretanto, não tem coração. Em vez disso, ele recebeu um escaravelho amulético com a inscrição de um feitiço funerário. Isso pode ter acontecido simplesmente porque os funerários foram descuidados, mas também pode ser um sinal de que Tutancâmon morreu longe de casa. No momento em que seu corpo chegou à oficina do agente funerário, seu coração talvez estivesse muito deteriorado para ser preservado.

8. Ele viveu cercado por assessores políticos

O pai de Tutancâmon morreu quando ele tinha 7 anos, deixando seu filho como Rei dos 9 aos 18 anos. O jovem Rei foi assessorado por vários vizires poderosos, seus conselheiros políticos de alto escalão. Um deles era Ay, o possível pai de Nefertiti, que era a mãe de Tutankhamon.

Foi idéia de Ay distanciar a nova regra das mudanças impopulares feitas pelo rei Akhenaton, e ele reverteu o reino de volta à antiga religião e fez Tutancâmon mudar seu nome.

9. Tutancâmon se tornou um ícone pop

A partir de 1922, Tutancâmon experimentou um segundo renascimento, indo muito além da egiptomania usual, e desta vez sua fama estava presente em todas as esferas da vida - arquitetura, artes decorativas e móveis, moda, música e até publicidade. Essa Tutancâmon mania prevaleceu particularmente nos anos 20, permeando todas as esferas da sociedade; um exemplo é o pastor alemão do presidente americano, Herbert Hoover, que era carinhosamente chamado de rei Tut.

A década de 1970, período durante o qual foi realizada a exposição itinerante de alguns móveis da tumba do rei, viu um renascimento do fenômeno, mesmo no programa de TV americano Saturday Night Live, no qual Steve Martin cantou sua canção King Tut (1978) ao vivo.

Na verdade, Tutankhamon e sua máscara funerária de ouro, um verdadeiro símbolo gráfico que foi usado e adaptado em muitas ocasiões, tem sido amplamente utilizado na música, principalmente em clipes e durante concertos (muito recentemente pela cantora Beyoncé).

Embora essas referências muitas vezes tenham muito pouco a ver com o real Tutancâmon e seu reinado, elas atestam a forma como o Egito antigo agora é percebido e, acima de tudo, o impacto da descoberta de sua tumba, lançando uma nova luz sobre o reinado de um faraó que até então havia sido esquecido.

10. A maldição de Tutankhamon

De acordo com a maldição de Tutankhamon, qualquer um que perturbe a tumba do Rei ganha um ingresso para seu cemitério. Como prova para tais afirmações, eles trazem a morte de Lord Carnarvon como um exemplo. Ele era o patrono de Howard Carter e morreu 4 meses após a abertura da tumba.

Houve outras 11 mortes entre os membros da expedição. Todas essas vidas foram perdidas 10 anos após a descoberta.